Surgiu, no Facebook, um movimento contra o aluno que agrediu um professor no final do mês passado. Conheço pessoalmente o professor e não sei quem é o aluno. Ao JP, toda a minha solidariedade. Quanto ao aluno e seus pais, espero que resolvam os problemas evidentes que, provavelmente, demorarão mais a cicatrizar do que a ferida, física, do João Paulo.
Desaprovo a violência, seja ela qual for. Mas a verdade é que acontece ... E se, os chefes do mundo a promovem, que modelo podem criar os nossos jovens?
Este post não é no sentido do 'faça-se justiça com mão própria'. Nem sei quem é o administrador do tal movimento do Facebook. Pelo que vi, não se identifica.
Salvaguardo que me senti muito revoltada com o que aconteceu. Ao ler a descrição do tal movimento, a pessoa fica realmente chocada ... Andamos fartos de violência e a cada caso, aumenta a frustração. Contudo, penso que é triste levantar-se um movimento contra um jovem que provavelmente é mais vítima do que parece... Na verdade, este não é um grupo de apoio ao professor vitimizado nem em favor de uma escola melhor ... É uma acção contra um aluno.
Estarei a ver mal a coisa?
Bom fim de semana para todos, continuação da boa recuperação do João Paulo (grande resistente, pessoa com comportamento exemplar que passei admirar ainda mais!).
Imagem daqui |
Sobre:
Queremos o Aluno Tomás Araújo imediatamente EXPULSO da Escola Secundária do Bocage em Setúbal pela agressão ao Professor João Paulo Maia.
Tomás Araújo, aluno do 10º ano da Escola Secundária do Bocage terá há coisa de 2 semanas agredido o professor João Paulo Maia, quando este se preparava para intervir numa briga entre Tomás Araújo e outro aluno, quando inexplicavelmente foi agredido com um soco ao ponto de deixar o professor em causa inconsciente no chão.
Como se não bastasse a criança - entenda-se antes "a pobre criança" pois a idade infelizmente é uma coisa que não é proporcional àquela que aparece no BI - depois de ter derrubado o professor e este se encontrar inconsciente achou-se a VÍTIMA de uma agressão e apressou-se para o posto da polícia para fazer queixa do professor, que SÓ, entenda-se a ironia, se encontrava a ser transportado para o hospital devido a um traumatismo craniano.
A escola simplesmente anda em "averiguações" há já 2 semanas e nada acontece.
Tomás Araújo, a VÍTIMA, caminha pelos corredores da escola, vai as aulas e SÓ levou um processo disciplinar, enquanto que o professor SÓ fez um traumatismo gravíssimo e SÓ se encontra ainda em recuperação.
O propósito desta página é então o seguinte e muito simples. Para que todos tomem conhecimento e todos se sensibilizem e protestem contra esta anormalidade típica deste país em que os meninos se acham acima da lei e das regras. Está na altura das criancinhas meterem na cabeça que têm de ser responsabilizadas pelos seus actos e punidas severamente aquando de actos GRAVES como este.
QUEREMOS O TOMÁS FORA DO LICEU, FORA DA ESB. A ESB não merece ter este tipo de alunos.
1 comentário:
Algum tipo de punição terá que ter o aluno. Se é a expulsão ou outra medida, tem que ser a Escola a decidir. O problema parece ser que há uma cumplicidade por omissão dos órgãos dirigentes com a agressão. E quando alguém não assume as suas responsabilidades, o vazio acaba por ser preenchido por outros, muitas vez não da melhor maneira.
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