
Toca a publicar isto, antes que a(s) patroa(s) me despeça(m)... :-/
O Ano está a começar assim.
Sem mais comentários.
Alergia
Um debate onde vão ser analisadas algumas questões importantes do setor da Educação, nomeadamente a do ensino particular e cooperativo.
Como convidados deste programa, entre outros:
ISABEL ALÇADA, ministra da Educação
ISABEL SOARES, diretora Colégio Moderno
PEDRO DUARTE, vice-presidente grupo parlamentar PSD
NUNO CRATO, prof. universitário
MÁRIO NOGUEIRA, secretário-geral Fenprof
JOÃO ALVARENGA, pres. Associação Estabelecimentos Ensino Particular e Cooperativo
Provavelmente 30% dosprofessores vão ficar sem horário, logo sem trabalho, logo postos no desemprego a curto prazo. Tens a certeza que não és um deles?
Os professores da Escola 2.3 Luísa Todi em Setúbal, já se começaram a mexer. Hoje, dia 27 de Janeiro de 2011, mais de 70% dos professores da escola reuniram-se e chegaram à conclusão óbvia: temos que lutar juntos, todos sem excepção, professores do Minho aos Açores, independentemente de serem contratados, qzp, ou quadros de escola ou agrupamento, independentemente da sua posição no grupo ou departamento.A luta terá que ser não apenas nossa mas também de todos aqueles que trabalham ou estão desempregados, seja do sector público, seja do privado.Na luta terão que ser envolvidas as famílias dos nossos alunos, pois serão eles também prejudicados e de que maneira.O nosso primeiro passo será o de fazermos um plenário dos professores do concelho de Setúbal, para além de irmos à luta através da net (blogues, facebook e outras redes sociais, emails), através dos média, através dos SMS, dos grupos parlamentares e mais do que se lembrem.Voltaram os tempos da luta, não te acomodes. LUTA
Passa a palavra, arranja soluções criativas e por favor ... Mexe-te Prof.
Imagem daqui |
Estou vivo e não quero ter medo de ir a Coimbra-B
por Manuel Rocha a quinta-feira, 27 de Janeiro de 2011 às 2:44
Queridos amigos! Boletim clínico: fractura do perónio e lesão na articulação da perna direita; escoriações muito ligeiras; sem mais lesões físicas ou morais; sono profundo e descansado. Descrição da ocorrência: abordagem por marginal à entrada da estação de Coimbra-B; impedimento, pelo dito, de fecho da porta do automóvel; reacção enérgica, minha, à prepotência do marginal; agressão primeira sob a forma de pontapé; reacção enérgica, minha, saindo do carro para desimpedir a via pública (revelando excesso de visionamento de séries norte-americanas nas quais o "bom" ganha sempre); confronto físico de exagerada proximidade; intervenção do resto da alcateia colocando-me em inferioridade numérica e física seguida de manobra de elemento feminino (demonstrativo de elevado profissionalismo) de inutilização do membro acima referido; pausa para retirar os feridos do campo de batalha (eu). Análise de conteúdo: não se tratou de violência étnica - os bandidos são bandidos seja qual for a característica dos indivíduos. A atitude demissionária e de assobiar para o ar de quem presenciou a ocorrência, não pode ser justificada pelo medo (característica, como é sabido, de quem tem cú), ou não faria sentido evocar esse pilar da civilização ocidental que é o amor ao próximo. Moral da história: há que lutar pela criação de condições que reduzam os caldos de cultura da marginalidade; há que reprimir sem contemplações e com máxima contundência os assomos de marginalidade; há que denunciar a atitude que produz "Solidariedade sim, mas só se for a do Banco Alimentar contra a fome". Tenho a perna partida, é certo. Mas desta vão tratar os profissionais do Serviço Nacional de Saúde. Quem vai tratar da violência criminosa dos marginais e da criminosa (por omissão) passividade dos cidadãos cumpridores? Grande abraço de gratidão pela vossa amizade.
Ontem, uma mãe lavada em lágrimas veio ter comigo à porta da escola
Que não tinha um tostão em casa, ela e o marido estão desempregados e, até ao fim do mês, tem 2 litros de leite e meia dúzia de batatas para dar aos dois filhos. Acontece que o mais velho é meu aluno. Anda no 7.º ano, tem 12 anos mas, pela estrutura física, dir-se-ia que não tem mais de 10. Como é óbvio, fiquei chocado. Ainda lhe disse que não sou o Director de Turma do miúdo e que não podia fazer nada, a não ser alertar quem de direito, mas ela também não queria nada a não ser desabafar. De vez em quando, dão-lhe dois ou três pães na padaria lá da beira, que ela distribui conforme pode para que os miúdos não vão de estômago vazio para a escola. Quando está completamente desesperada, como nos últimos dias, ganha coragem e recorre à instituição daqui da vila - oferecem refeições quentes aos mais necessitados. De resto, não conta a ninguém a situação em que vive, nem mesmo aos vizinhos, porque tem vergonha. Se existe pobreza envergonhada, aqui está ela em toda a sua plenitude. Sabe que pode contar com a escola. Os miúdos têm ambos Escalão A, porque o desemprego já se prolonga há mais de um ano (quem quer duas pessoas com 45 anos de idade e habilitações ao nível da 4ª classe?). Dão-lhes o pequeno-almoço na escola e dão-lhes o almoço e o lanche. O pior é à noite e sobretudo ao fim-de-semana. Quantas vezes aquelas duas crianças foram para a cama com meio copo de leite no estômago, misturado com o sal das suas lágrimas...Sem saber o que dizer, segureia-a pela mão e meti-lhe 10 euros no bolso. Começou por recusar, mas aceitou emocionada. Despediu-se a chorar, dizendo que tinha vindo ter comigo apenas por causa da mensagem que eu enviara na caderneta.
Onde eu dizia, de forma dura, que «o seu educando não está minimamente concentrado nas aulas e, não raras vezes, deita a cabeça no tampo da mesma como se estivesse a dormir».
Aí, já não respondi. Senti-me culpado. Muito culpado por nunca ter reparado nesta situação dramática. Mas com 8 turmas e quase 200 alunos, como podia ter reparado?
É este o Portugal de sucesso dos nossos governantes. É este o Portugal dos nossos filhos.
...
Breve relato dos actos de repressão policial de ontem, 18 de Janeiro de 2011
por Sofia Barcelos a Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2011 às 11:27 Já após o Plenário ter terminado, cerca das 16h30, e quando os manifestantes tentavam abandonar o local, a PSP estabeleceu um 2º cordão policial, com cerca de 30 agentes, impedindo os trabalhadores e trabalhadoras de se deslocarem livremente para suas casas
Estes, vendo inedita e arbitrariamente coarctada a sua liberdade constitucional de circulação, naturalmente, ignoraram a ordem ilegítima e forçaram o cordão, desfazendo-o. Seguiu-se a reacção violenta da força repressiva, com empurrões, bastonadas e pontapés a manifestantes, incluindo alguns já caídos no chão - entre os quais mulheres (!) - e até um disparo efectuado para o ar.
A somar a estas violências, a detenção de dois dirigentes sindicais, um deles professor, o Marco, do SPZS/FENPROF, algemados, introduzidos à força num carro-patrulha e conduzidos à esquadra do Calvário, como vulgares criminosos de delito comum, para estupefacção e revolta de todos os presentes.
Entretanto, alertados, compareceram solidariamente no local da concentração alguns deputados com destaque para Bernardino Soares, o primeiro a chegar.
Depois de algumas intervenções de dirigentes sindicais e deputados, mais de uma centena de manifestantes teimou em não arredar pé do local, gritando palavras de ordem como "Ninguém sai daqui", "Fascismo nunca mais" e "O povo unido jamais será vencido", exigindo a libertaçao imediata dos detidos.
Esta libertação veio finalmente a concretizar-se cerca de quatro horas depois, pela acção de advogados dos sindicatos, não obstante os sindicalistas terem recebido ordem para serem presentes ao tribunal Campus Justiça, na zona Expo hoje, dia 19, pelas 10h00.
O dia 18 de Janeiro fica assim assinalado a negro. Um aviso para os mais distraídos, os que já esqueceram as pidescas "visitas" policiais às escolas antes das grandes greves de professores, a infiltração de polícias à paisana em plenários sindicais ou a inflexibilidade dos Governos Civis perante comunicações de manifestações.
Eis a repressão policial no seu "melhor", obedecendo a ordens emanadas do MAI do Governo Sócrates, que nos faz relembrar a todos como o mês de Abril já está distante, pela acção nefasta desta gente. Gente, que urge correr, pela força da luta dos trabalhadores e do povo português, quanto mais cedo melhor.
NÃO À REPRESSÃO! PELAS LIBERDADES CÍVICAS!
25 DE ABRIL SIM, FASCISMO NUNCA MAIS!
A LUTA CONTINUA!
PS: Um abraço solidário, em primeiro lugar aos sindicalistas alvo de detenção arbitrária, depois para todos os presentes que ontem exerceram os seus Direitos Cívicos com risco da própria integridade física e da liberdade.
Paulo Ambrósio
(membro da Coordenação da Frente de Desempregados do SPGL/FENPROF, Sofia Barcelos (membro da Comissão de Contratados do SPGL/FENPROF) - presentes no Plenário da Frente Comum de dia 18 de Janeiro de 2011)
- http://sic.sapo.pt/online/
video/informacao/ NoticiasDinheiro/2011/1/psp- deteve-sindicalistas-por- desobediencia-e-agressao18-01- 2011-214330.htm - http://sic.sapo.pt/online/
video/informacao/ NoticiasDinheiro/2011/1/pcp- considera-inaceitavel-a- actuacao-da-psp-esta-tarde- perante-uma-accao-de- protesto18-01-2011-19395.htm - http://sic.sapo.pt/online/
video/informacao/ NoticiasDinheiro/2011/1/mario- nogueira-garante-que- dirigentes-detidos-ja-estao- com-os-advogados18-01-2011- 193910.htm?wbc_purpose=baMO% 3fp02042 - http://sic.sapo.pt/online/
noticias/dinheiro/Libertados+ dirigentes+sindicais+detidos+ na+concentracao+em+Sao+Bento. htm?wbc_purpose=baMO%3fp02042
![]() |
por DN.pt com Lusa20 Novembro 2010 |
Dois dirigentes sindicais foram hoje detidos junto a residência oficial do primeiro-ministro, após uma concentração contra os cortes salariais que terminou com confrontos entre manifestantes e agentes policiais.
“Isto é uma vergonnha. Nunca se viu”, disse à Lusa Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, explicando que os sindicalistas foram impedidos de descer a calçada da Estrela após o final da ação de protesto
Ana Avoila adiantou que a recusa da polícia em permitir que os manifestantes pudessem descer essa rua levou a que alguns deles tentassem forçar a barreira o que desencadeou a situação de confronto.
Dois dos dirigentes sindicais que participavam na iniciativa, um do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e outro do Sindicato dos Trabalhadores dos Professores do Norte, foram detidos e levados para a esquadra de Alcântara.
Cerca de 150 manifestantes decidiram manter-se no local até que os seus colegas sejam libertados.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
SAPO c/Lusa
ENSINO NÃO SUPERIOR
ATENÇÃO! Tentando contornar a ilegalidade com que os novos vencimentos seriam processados, o Ministério da Educação está a proceder à emissão de recibos de vencimento tomando por base os índices constantes no ECD e não os valores que resultam da aprovação do Orçamento de Estado para 2011. Nesse sentido vimo-nos forçados a alterar a minuta de reclamação que temos estado a distribuir desde de 4ª feira, 12 de Janeiro.
- Minuta de Reclamação (PDF) (nova versão): http://www.fenprof.pt/
Download/FENPROF/SM_Doc/Mid_ 115/Doc_5266/Anexos/20110125_ Reclama_Sup.pdf
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