sexta-feira, janeiro 28, 2011

"Provavelmente 30% dos professores vão ficar sem horário, logo ... "

Recebi por e-mail e repasso.
 Mexe-te Prof.
Provavelmente 30% dos professores vão ficar sem horário, logo sem trabalho, logo postos no desemprego a curto prazo. Tens a certeza que não és um deles?
Os professores da Escola 2.3 Luísa Todi em Setúbal, já se começaram a mexer. Hoje, dia 27 de Janeiro de 2011, mais de 70% dos professores da escola reuniram-se e chegaram à conclusão óbvia: temos que lutar juntos, todos sem excepção, professores do Minho aos Açores, independentemente de serem contratados, qzp, ou quadros de escola ou agrupamento, independentemente da sua posição no grupo ou departamento.
A luta terá que ser não apenas nossa mas também de todos aqueles que trabalham ou estão desempregados, seja do sector público, seja do privado.
Na luta terão que ser envolvidas as famílias dos nossos alunos, pois serão eles também prejudicados e de que maneira.
O nosso primeiro passo será o de fazermos um plenário dos professores do concelho de Setúbal, para além de irmos à luta através da net (blogues, facebook e outras redes sociais, emails), através dos média, através dos SMS, dos grupos parlamentares e mais do que se lembrem.
Voltaram os tempos da luta, não te acomodes. LUTA 
Passa a palavra, arranja soluções criativas e por favor ...  Mexe-te Prof.
--
Álvaro dos Santos

1 comentário:

Margarida Azevedo disse...

Intenção do Governo é despedir milhares de professores, com graves consequências para as escolas e a qualidade do ensino

A FENPROF vai tornar ainda mais visível, junto da opinião pública, a denúncia do grande ataque que o Governo está a desferir contra a Educação e a qualidade do ensino. Ataque que resulta de um Orçamento de Estado, aprovado na Assembleia da República com os votos favoráveis do PS e a abstenção do PSD, que impõe um corte de 803 milhões de euros na Educação.

Sabendo-se que a redução de 5.000 professores neste ano lectivo, conforme esclareceu o Ministério das Finanças, apenas contribuiu para atenuar a dívida resultante da absurda compra de dois submarinos, pretende, então, o governo atingir a brutal redução de 11,5% nas verbas para a Educação, sobretudo à custa do emprego e dos salários dos docentes.

No que respeita aos salários, iniciou-se já o roubo mensal que, a não ser suspenso, retirará aos professores, em 2011, quase 160 milhões de euros. Relativamente ao emprego, o Governo prepara medidas que, em Setembro, eliminarão entre 30.000 e 40.000 horários de trabalho que correspondem a outros tantos empregos de docentes. Medidas que se reflectirão nas escolas públicas e também nas particulares e cooperativas, visto que a organização pedagógica e as regras de funcionamento são comuns.

Esta brutal onda de desemprego que se abaterá sobre os professores terá consequências muito graves no trabalho das escolas e um impacto extremamente nefasto na qualidade educativa. O governo de José Sócrates e, em particular, o Ministério de Isabel Alçada, que age como simples direcção-geral do Ministério das Finanças, ficarão indelevelmente ligados ao maior ataque jamais desferido contra a Educação, no Portugal democrático, caso não voltem atrás nas suas intenções negativas.

Procurando sensibilizar a opinião pública e, em particular, a comunidade educativa para um ataque que urge parar, a FENPROF, a partir da próxima semana, vai colocar em todo o país faixas e MUPPI’s com a seguinte inscrição:

Escolas: Extinção de mais 30.000 horários
Ameaça emprego dos professores | Põe em causa a qualidade educativa

Simultaneamente, à porta de cada escola será colocada a seguinte faixa:


Governo quer despedir muitos professores
Mas eles fazem falta aos seus filhos nesta escola!

Esta denúncia é parte de uma luta que está em curso e irá conhecer novas acções que, em breve, serão divulgadas.

O Secretariado Nacional da FENPROF
28/01/2011



Fonte: FENPROF