domingo, março 20, 2011

DIA NACIONAL DE PROTESTO E LUTA - ECOS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL

Milhares de trabalhadores manifestam-se em Lisboa

“Só se mexe quem confia no futuro”
O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, declarou-se este sábado agradado com os "muitos milhares de pessoas" presentes na Avenida da Liberdade no protesto da CGTP-IN, sublinhando que "só se mexe quem confia no futuro" do país.



"O povo está descontente e indignado com as injustiças, pobreza e precariedade, mas a afirmar esperança e confiança no futuro", disse Carvalho da Silva à agência Lusa enquanto descia a Avenida da Liberdade na frente da manifestação.
 
O desfile iniciou-se no Marquês de Pombal com uma salva de palmas aos participantes na iniciativa. Os milhares de manifestantes desceram a Avenida da Liberdade gritando  palavras de ordem como "O país não se endireita com políticas de direita", "Salários congelados, o futuro condenado" e "A cada dia que passa, o Governo só faz desgraça". 
 
A CGTP convocou esta manifestação nacional com o objectivo de que ela se tornasse "num dia de indignação e protesto". A manifestação foi precedida de duas pré-concentrações nas Amoreiras (para a Função Pública) e no Saldanha (sector privado)




Milhares desfilam na Avenida da Liberdade
Manifestantes aderiram ao protesto convocado pela CGTP
Por: Redacção / JF  |  19- 3- 2011  17: 16




A Avenida da Liberdade está repleta de manifestantes que aderiram ao protesto convocado pela CGTP-IN contra o desemprego, a precariedade e por aumentos salariais e das pensões.

Por volta das 17:00 quando a Praça dos Restauradores, onde termina o desfile, já estava cheia, ainda havia trabalhadores a desfilar na Avenida Fontes Pereira de Melo.

Sem que se consiga ver a cauda da manifestação, na Avenida da Liberdade o desfile vai passando ladeado por inúmeras pessoas que assistem nos passeios.

O desfile iniciou-se no Marquês de Pombal com uma salva de palmas aos participantes na iniciativa.

Os milhares de manifestantes descem a Avenida da Liberdade gritando palavras de ordem como «O país não se endireita com políticas de direita», «Salários congelados, o futuro condenado» e «A cada dia que passa, o Governo só faz desgraça».

Empunhando bandeiras coloridas dos sindicatos, os trabalhadores do setor público e privado trazem faixas alusivas aos motivos da luta.

Na frente da manifestação desfilaram o cantor Vitorino e os Homens da Luta.

A CGTP convocou esta manifestação nacional com o objetivo de que ela se tornasse «num dia de indignação e protesto».

A manifestação foi precedida de duas pré-concentrações nas Amoreiras (para a Função Pública) e no Saldanha (sector privado).
Fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinheiro/Milhares+de+trabalhadores+encheram+a+Avenida+da+Liberdade.htm


Milhares de trabalhadores encheram a Avenida da Liberdade



Muitos milhares de trabalhadores de todos os sectores e de todos os distritos encheram este sábado a praça dos Restauradores e a avenida da Liberdade, em Lisboa, comparecendo à manifestação da CGTP contra as políticas económicas e sociais do Governo.

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Avenida da Liberdade pequena para milhares de trabalhadores em protesto A Intersindical convocou a manifestação nacional com o objetivo de que ela se tornasse num "Dia de indignação e de protesto" contra o desemprego e a precariedade, o aumento do custo de vida e as injustiças sociais e em defesa de aumentos salariais e das pensões.

O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, criticou as políticas do Governo, considerando que as do PSD são iguais, e garantiu que existem alternativas para o desenvolvimento do país sem obrigar os trabalhadores a mais sacrifícios.

A coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, disse por seu turno que os funcionários públicos "estão fartos" das medidas impostas pelo Governo e vão continuar a lutar por melhores salários e pensões e pelos direitos adquiridos.

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, e os deputados comunistas Ilda Figueiredo, Francisco Lopes, Rita Rato e João Oliveira integraram o desfile da CGTP.

Na manifestação, estiveram ainda o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, a deputada dos Verdes Heloisa Apolónia e o líder do MRPP, Garcia Pereira.

A ação de protesto contou com a participação do cantor Vitorino e dos "Homens da Luta", que também animaram o palco onde foram feitos os discursos finais, nos Restauradores.

Vitorino cantou, sem música, duas quadras do poema que começa "com mãos se faz a paz e faz a guerra, com mãos tudo se faz e se desfaz", o que causou um momento de emoção, levando os manifestantes a ficarem em silêncio absoluto para ouvir aquilo que o cantor considerou "adequado ao momento" que se vive.

Os "Homens da Luta" cantaram alegremente a canção de José Afonso "O que faz falta é animar a malta", acompanhados pela multidão e por Vitorino.

A manifestação começou com duas pré-concentrações: uma da função pública nas Amoreiras e outra do setor privado no Saldanha.

Os manifestantes juntaram-se depois no Marquês de Pombal para descer a Avenida da Liberdade até aos Restauradores, onde foram feitas as intervenções sindicais e aprovada uma resolução.

Este foi o segundo sábado consecutivo em que Lisboa é palco de uma grande manifestação contra o desemprego e a precariedade. A da última semana foi promovida pela chamada "geração à rasca", jovens sem emprego ou com vínculo precário.

Com Lusa


PROFESSORES CONTRATADOS E DESEMPREGADOS PRESENTES ! 

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