[Nota de Manuel Baptista: No longo prazo, apenas a revolução social pode resolver os problemas do povo português e de todos os povos. Mas, para que esta seja viabilizada no nosso território, é necessário que as pessoas aprendam o modo cooperativo de interacção, que entrem em ruptura com o modelo individualista que lhes é incutido mil vezes por dia, pelos inúmeros canais de «estupidificação social» que sustentam o regime. Por isso, estarei nesta marcha e apelo a participar no antes, no durante e no pós...]
12 de Março de 2011 - Um milhão de pessoas na Avenida da Liberdade
pela demissão de toda a classe política
Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de
pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o
povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do
porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos!
Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para
mudar o rumo deste abuso.
Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal
falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de
impostos a pagar.
Nenhum governante fala em:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores,
suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três
Presidentes da República retirados;
2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes,
profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias
na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e
outras libações, tudo à custa do pagode;
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que
não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º
emprego;
4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir
milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam
funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas
porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se
uns têm de cumprir porque não cumprem os outros?s e não são
verificados como podem ser auditados?
6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais,
numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira,
em 1821, etc...;
7. Redução drástica das Juntas de Freguesia.. Acabar com o pagamento
de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75
euros nas Juntas de Freguesia.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da
quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem,
para conseguirem verbas para as suas actividades;
9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc,
das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares
pelo País;
10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento
das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e
famílias e até, os filhos das amantes...
11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não
permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular
tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado
a compras, etc;
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e
respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos
contribuintes
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos
por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o
regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE
ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE
ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos
que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há
hospitais de província com mais administradores que pessoal
administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES
PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do
partido no poder...
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos
sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com
o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que
criminalizar, autuar, julgar e condenar;
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do
Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao
BPN e BPP;
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e
Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma
recebe todos os anos.
21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam
milhões ao erário público.
22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de
funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem
a quadros do Partido Único (PS + PSD).
23. Assim e desta forma Sr. Ministro das Finanças recuperaremos
depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela
corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado ;
24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público
Privadas), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos
patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos
contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente
for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem"...;
25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito,
perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e
adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País,
manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando
dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e
vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o
progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela
precisam;
26. Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns
anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise";
27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo
com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso
sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os
crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;
28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas
que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas
pelos ditos.
29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam
cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu
património antes e depois.
30. Pôr os Bancos a pagar impostos.
Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste e-mail.
7 comentários:
"PM. fez o favor de me reenviar um mail de uma tal «Cristina Paixão»; aqui vai o meu comentário.
Questões por responder em resposta a um mail de Cristina Paixão:
- E quem é Cristina Paixão? E que tempo esperas tu, que as pessoas que receberam este email, tenham para verificar os seus dizeres (já admitindo que todas elas tenham a motivação para tal?)...
A conclusão de que se trata de um grupo filo-fascista é absolutamente ridícula, pois não é substanciada por nada. Até pode ser verdade, mas o grande argumento usado pela tal paixão, é o quê?
«
# O interesse dessa manipulação só pode ter em vista duas coisas: a difusão de uma certa ideologia e sobretudo, a criação de uma manobra de diversão que dificulte a adesão destes manifestantes a outros protestos que se venham a realizar. Explicando melhor: enquanto algumas centenas de descontentes andarem “entretidos” nesta página, esperando uma grandiosa manifestação que nunca se realizará, não estarão focalizados para aderir ou organizar outras acções de protesto. E como disse antes, a cereja no bolo: comprometer a vontade de adesão a futuros protestos organizados via FB, por parte de milhares de pessoas.
»
Ora, para mim, isso não prova nada. Só prova que a tal Crisitina não acredita na autenticidade das pessoas que compõem o grupo.
Mas, eu posso não acreditar no «anti-fascismo» da Cristina... e porque haveria eu de acreditar?
(continua)
(continuação)
A merda toda é que as pessoas continuam a ver tudo sob um prisma ideológico, não são capazes de descolar de um certo modelo de comportamento, de reflexo condicionado. Face a uma coisa que ameace a ditadura do «establishment» político, logo vão buscar o «reflexo» do anti-fascismo... Eu sou também «contra o fascismo vermelho»: os fascistas vermelhos (de todas as tendências) são resposnáveis em igual com os restantes fascistas (como várias marcas que concorrem para o mesmo) pelo apodrecimento da democracia portuguesa.
Reenvia isto para as pessoas a quem enviaste este mail da tal Cristina, sff.
Eu sugiro então, se têm medo de cair nas «garras de filo-fascistas», que vão para dentro das escolas públicas (secundárias, básicas, superiores...todas!) e as ocupem, mas em grande número e com realização de assembleias congregando todas as pessoas (alunos, profes e outros funcionários, encarregados de educação), não deixem que os polítikos e polícias, «gestores» etc. tomem o poder
E já agora, se são realmente anti-fascistas, nos sindicatos, expulsem e coloquem comissões eleitas em assembleias de base, corram simplesmente com os politikos que andam há demasiado tempo a fazer POLITIQUICE com os NOSSOS sindicatos nessas assembleias...assim sim, consigo acreditar no anti-fascismo de «paixão»...
Manuel Baptista
Em 17 de fevereiro de 2011 03:47, Montez Pagan escreveu:
Cuidado com os avisos sensatos da Cristina paixão. Recebi este mail dela:
Depois de ter tido alguns comentários censurados (e não por falta de educação ou tema alheio ao grupo), mantive-me em silêncio para observar a evolução do grupo. Desde o início que percebi que algo de errado havia neste grupo, fundamentalmente pelas seguintes razões:
* A meta ridícula de 1 milhão de manifestantes na av da Liberdade (1/10 da população portuguesa e o dobro da população de Lisboa)
* A inexistência de uma data para a contestação – a marcação de data aguarda a meta longínqua senão mesmo impossível dos 50 000 membros!
* A estranha rotatividade dos administradores, que desapareciam a uma velocidade estonteante, sendo substituídos por outros que nunca tinham participado no grupo
* O estranho facto de, perante todo o tipo de acusações e manipulações externas, nomeadamente por parte de Pacheco Pereira, o fundador do grupo não se pronunciar fazendo uso do direito ao contraditório.
* A existência de pessoas que, embora não pertençam à adm. do grupo, zelam por ele fervorosamente atacando tudo e todos os que levantem a menor crítica.
* A recorrente censura a todos os comentários e posts com perguntas ou questões incómodas e até, a expulsão (!) nunca antes vista de membros, sem justificação alguma.
(continua
(continuação)
Enviei então uma mensagem privada aos administradores da altura, chamando-lhes a atenção para o facto da não marcação de uma data dar espaço a todo o tipo de manipulações exteriores e internas e como resultado, à desmobilização do grupo. Mais, defendi a ideia de que depois de toda a celeuma que envolveu o grupo e da quantidade de adesões já obtidas, a não realização de uma manifestação comprometeria todas as futuras manifestações mobilizadas através do FB.
A Raquel Silva, o António Matos e o Luís Martins responderam-me cordialmente. Dias depois eram expulsos da adm. do grupo com a história que é já conhecida por muitos.
Posto isto, termino concluindo:
* Todo o tipo de censuras e expulsões a que tenho assistido aqui são absolutamente ignóbeis, dignas da mais reles ditadura.
* Percebi finalmente que é a Frente Nacional (neo-fascista) quem está por trás da organização do grupo, manipulando milhares de pessoas. (Ver interessante imagem em anexo).
* O interesse dessa manipulação só pode ter em vista duas coisas: a difusão de uma certa ideologia e sobretudo, a criação de uma manobra de diversão que dificulte a adesão destes manifestantes a outros protestos que se venham a realizar. Explicando melhor: enquanto algumas centenas de descontentes andarem “entretidos” nesta página, esperando uma grandiosa manifestação que nunca se realizará, não estarão focalizados para aderir ou organizar outras acções de protesto. E como disse antes, a cereja no bolo: comprometer a vontade de adesão a futuros protestos organizados via FB, por parte de milhares de pessoas.
Diz o aforismo que “o pior cego é o que não quer ver”. Ficará com cada um a capacidade de ver e de comprovar, ou não, o que acabei de dizer. Naturalmente que este post será brevemente apagado. Só espero que todos os que aqui estão de boa-vontade não percam o alento para sair à rua e zelar e defender os seus direitos, tão dificilmente (e insuficientemente) conquistados ao longo dos séculos. Vejam a imagem em anexo e concluam por si. O meu protesto faz-se na rua, não no Facebook e seguramente, o que quero para mim e para os meus está a anos-luz dos desejos da frente nacional ou de quem alinha com ela. O grito “fascismo nunca mais” não ficou esquecido na gaveta da história."
Leia-se Tomar as ruas para romper o silêncio em http://5dias.net/2011/02/17/tomar-as-ruas-para-romper-o-silencio/
Sou Professor dei muito para um peditório identico há três anos.
Dos 120 mil que lá estiveram apenas 20 a 30 mil não entregaram objectivos nas escolas. Na minha escola fui eu e outro que não entregámos e fomos suficientemnte assediados por isso.
Alguns dos que olharam para o próprio umbigo nessa altura, aproveitanto a oportunidade de, sem serem bons pedirem avaliação de excelente, Porque era a oportunidade, agora querem manifestar-se em Lisboa de novo?
Tivemos o pássaro na mão de por causa deles deixámo-lo fugir!
Não ganhámos a batalha da avaliação agora só daquia alguns anos ganharemos alguma coisa.
Alguns agora já sentem o lugar a fugir... agarrem-no pelas penas do rabo! Eu sou dos mais velhos, lutei pelos mais novos que olharam para o umbigo... agora vão lá vocês... eu pedi a reforma!
Meus Caros
O vosso apelo é, em minha opinião, medianamente bem intencionado mas não é CREDÍVEL!
Um apelo CREDÍVEL não usaria a tristeza implícita nesta expressão: "....e dispostos a fazer quase tudo, para
mudar o rumo deste abuso."
O quase tudo é a outra metade do quase nada ou, por outras palavras é conversa da treta...
É quase como essa coisa do "Bispo" do B.E. com a moção de censura!
Tudo ou quase tudo que é listado merece reflexão e provavelmente alteração ou mudança mas para isso é necessária uma estratégia que à partida tem que ter "músculo", pelo menos mais músculo que o que apresentam as claques dos clubes de futebol de clubes de primeira grandeza deste quintal pantanoso em que temos que viver porque fomos aqui paridos com o amor de quem nos gerou e aguentou até podermos decidir por nós próprios.
Não foi, necessariamente, uma opção voluntária mas fruto de circunstâncias diversas e não deveríamos ser forçados a procurar outras raízes onde possamos fixar as que , por nascença nos foram atribuídas.
Numa GUERRA que se anuncia, tem que haver planos que conduzam a resultados finais satisfatórios para a facção que a anuncia e desencadeia e ela não pode, à partida, contar com "recrutas" dispostos a fazer quase tudo.
Se não estiverem dispostos a dar TUDO a guerra anunciada terminará com uma derrota ou com a capitulação, sem honra, de quem a começar.
Corrijam, se o entenderem, o texto do vosso manifesto que vou divulgar, e podereis contar comigo, na certeza de que a minha contribuição não terá limites no esforço de escorraçar os abusadores que se têm vindo a apropriar indevidamente de valores que pertenciam aos Portugueses.
Mário Arteiro
BI 1755507
Meus caros ou baratos, percam-se na discussão do sexo dos anjos, ou a falar mal dos governos eleitos, em eleições em que não vão votar... mas se neste triste pais alguém se quer mexer... deixem! É preciso mudar este estado irreal da nossa realidade... nem que seja ir passear na Praça...
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