quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Este blogue é solidário com o povo Egípcio

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ABAIXO MUBARAK!!!

6 comentários:

Preta disse...

Abaixo o Mouba!

Viva a Irmandade! Viva o caos e a anarquia! Viva transformar um país moderado num campo aberto para o terrorismo de «A Base»!

Margarida Azevedo disse...

Não aprovo comentários radicais que nem sequer entendo bem. Estou velha, não me apetece ir descortinar coisas por isso ... na publico.

Não levem a mal mas ... na sei do que falam.

Margarida Azevedo disse...

Decidi publicar, como até agora e deixo umas palavritas a Preta:

- O Egípto não é um país moderado. Matam gente por lá há dezenas de anos e a casa permanece aparentemente limpa. Para os que só vêem preto, claro.

Terrorismo da al qaeda ... acha mesmo?

O que deduzo deste comentarista é que lhe apeteceu chatear alguém.

Pode continuar, eu ou outro vamos concerteza publicar as suas ideias tão profundas e eloquentes.

Passar bem.

Nota: o Mouba, ainda pensei que seria alguma sigla mas realmente, estou cansada e mais, até agradeço a sua participação pois estava a necessitar acordar para mais fazer.

Anónimo disse...

Ao comentário anónimo inicial:

Deve haver alguma confusão pois quando tenta atirar com o papão dos islamismo, o/a comentarista não tem "tomates" para assumir que o Ocidente andou afinal a condicionar povos uns atrás dos outros, a limpar-lhes o cebo - literalmente ou subtilmente. Aliás, os próprios EUA têm o seu nascimento como país sobre dupla asneira: 1) ocupação e eliminação dos nativos daquela zona e 2) uma guerra civil. Trata-se de um país bastante jovem comparado com o que o planeta já suportava. São uns garotos que andam sempre aos saltos nas costas dos outros, está mal, tem que acabar essa mania de grandezas, só fazem asneira por onde passam, ou não será assim?

Chamar moderado ao Egipto só se for pela condição em que os EUA o meteram, no eixo com Israel, só pode ser esse o sentido moderado do escriba - um regime fantoche, como se vê claramente. Mubarak lá teve de dizer a frase chave: não me vergo ao exterior. Tretas.

"A Base" era a folha de pagamentos da CIA aos mujaedines, pode dar a volta que quiser. Os tempos mudam e voilá "os empregados" viraram-se contra os "pagantes", uma chatice.
Mas será mesmo assim ou interessava que assim fosse? Nunca foi claro isso.

Sobre "caos" e "anarquia" tenho sérias dúvidas que o/a escriba inicial tenha profundamente pensado sobre o real significado de ambos os termos. Se o fizesse em vez de tentar fazer o que lhe fizeram ao seu pensamento, pensaria duas vezes e saberia que "de caos" aquilo que se viu no Cairo, até agora, foram os bufos de esquerda e de direita encostados ao regime que reprime o povo vai para décadas e que provocaram aqueles que pacificamente demonstravam oposição ao regime. Houve assassinatos, é grave! Uma vez mais os ditos sabedores da História habituaram-se a dizer que tudo o que não é a "meu" favor é contra mim. Sobre o termo "anarquia" então nem se fala. A esquerda ressaibiada ainda não conseguiu encontrar um caminho para ela própria, a direita sempre foi o que foi e sabe-se que o futuro não é sorridente.

Respeitem a Carta Universal dos Direitos Humanos e veremos como mudam esses atirar de culpas. Vai tudo de cana. E assim deveria ser, para limpar...

Não percebo porque é que certas pessoas, por exemplo, não aceitaram uma mudança simples de regime, passavam o Major Fernando Silva Pais para presidente após o 25 de Abril de 1974. Tinha sido tudo muito mais moderado...

Será que as pessoas aceitariam tal oferta?

Alergia disse...

Concordo com o que diz o anónimo do comentário imediatamente acima: os EUA, em matéria de política externa, quase só têm feito "borrada" atrás de borrada!
O livro "O Americano Tranquilo" retrata isso muito bem.
O problema? Essa tal mania de serem senhores do mundo, mas de um mundo que desconhecem quase completamente.
Os espiões do D. João II , no séc XVI, souberam fazer um trabalho muito melhor a observar os povos, as suas culturas e sensibilidades.
Claro que poucos estarão interessados em que o Egipto se torne fundamentalista. Mas estou em crer que a maneira mais "directa" de isso ter acontecido teria sido continuar a apoiar a insustentável colagem ao "trono" do Mubarak.
Viva o bravo povo egípcio, que vivia espezinhado e censurado! Mostraram ao mundo que, se as pessoas se mantiverem unidas no sonho e resistentes, os grandes e pequenos ditadores pouco podem. Deram uma lição de paz e de coragem que a todos nós (até a "Pretas"?!) devia abrir os olhos.

Preta disse...

Sobre radicalismos...

Quem falou nos EUA? Eu, não. Foram os comentadores seguintes, por isso nessa não entro.

Eu clarifico o que quis dizer: eu também assisti ao júbilo quando aconteceu a deposição do «Chá» no Irão... Portanto, os egípcios querem liberdade, lutaram por ela e removeram um obstáculo para a alcançar. Só espero que, no lugar de um ditador, não coloquem uns fanáticos religiosos. Mas, se é o que eles desejam (o que eu duvido), é com eles... desde que não ameacem a minha vida.

Já sei... Escusam de redarguir...